sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Recomeçar!


Depois de 27 meses sentada nessa cadeira algumas coisas mudaram, algumas para melhor, outras para pior. A pior parte é a limitação que meu corpo se propôs a ficar. E não vou mentir para vocês, eu não sou muito adepta a fisioterapia, mas tem uma hora que você tem que escolher não é mesmo? Então, mesmo lesada e odiando a fisioterapia eu decidi recomeçar, como se fosse uma academia, já que sou sedentária não por opção e sim por obrigação. Como todo mundo precisamos nos movimentar, ter uma alimentação equilibrada, não somos diferentes dos demais é só uma questão de visão. No fundo está sendo até legal, quero ganhar mais equilíbrio de tronco, forças nos braços e em consequência força nas pernas também, meu objetivo é conseguir desmontar e montar a cadeira de rodas,  para que a lesada aqui possa se virar sozinha na hora de tirar a cadeira do carro, sei que tenho um longo e árduo caminho. Sei que é um pouco complicado, porque eu não tenho muito tamanho e cadeira não é nada proporcional ao meu tamanho. (risos) Mas, se você quer mesmo alguma coisa, não importa os sacrifícios que tenha que fazer  e o tempo que demore, o importante é chegar lá. Estou até surpreendida comigo mesma, estou levando a sério os exercícios e também as repetições em casa. Quanto mais repetir os exercícios mais rápido vou conseguir força nos braços que é meu objetivo. Umas das coisas mais chatinhas da fisioterapia são as dores, mas são suportáveis, dores nos ombros estão sendo constantes, entretanto é só o começo, ainda estou no meio quilo. (risos) Porém é importante manter uma atividade física, seja ela qual for, o melhor de tudo é sentir-se bem. E a melhor coisa é recomeçar, não importa de onde você parou, reconstituir novos objetivos e dar um ânimo a mais na vida é sempre ótimo.

Beijos Muletantes!

Um comentário:

  1. Ai, Tuiguita, como eu te entendo!
    Eu me dei alta da fisioterapia há 1 ano e meio porquê não aguentava mais! Acho chato, dolorido, cansativo... e, o que mais contou na hora da desistência foi saber que ela não me faria voltar a andar. É um fato que pesa muito.
    Porém, hoje sinto as consequências da minha decisão: perdi algumas funções que eu já tinha adquirido como andar com muletas num trajeto mais longo, sentar e levantar sozinha, enfim! As vezes penso em voltar mas, cadê coragem e disposição?
    Boa sorte na sua retomada! Quem sabe eu não me isnpire também?
    Bjos, linda!

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