Depois de 27 meses sentada nessa cadeira algumas coisas mudaram,
algumas para melhor, outras para pior. A pior parte é a limitação que meu corpo
se propôs a ficar. E não vou mentir para vocês, eu não sou muito adepta a
fisioterapia, mas tem uma hora que você tem que escolher não é mesmo? Então, mesmo lesada
e odiando a fisioterapia eu decidi recomeçar, como se fosse uma academia, já
que sou sedentária não por opção e sim por obrigação. Como todo mundo
precisamos nos movimentar, ter uma alimentação equilibrada, não somos diferentes
dos demais é só uma questão de visão. No fundo está sendo até legal, quero
ganhar mais equilíbrio de tronco, forças nos braços e em consequência força nas pernas também, meu objetivo é
conseguir desmontar e montar a cadeira de rodas, para que a lesada aqui possa
se virar sozinha na hora de tirar a cadeira do carro, sei que tenho um longo e árduo caminho. Sei que é um pouco complicado, porque eu não tenho muito
tamanho e cadeira não é nada proporcional ao meu tamanho. (risos) Mas,
se você quer mesmo alguma coisa, não importa
os sacrifícios que tenha que fazer e o tempo que demore, o importante é
chegar lá. Estou até surpreendida comigo mesma, estou levando a sério os
exercícios e também as repetições em casa. Quanto mais repetir
os exercícios mais rápido vou conseguir força nos braços que é meu objetivo.
Umas das coisas mais chatinhas da fisioterapia são as dores, mas são
suportáveis, dores nos ombros estão sendo constantes, entretanto é só o começo,
ainda estou no meio quilo. (risos) Porém é importante manter uma atividade física,
seja ela qual for, o melhor de tudo é sentir-se bem. E a melhor coisa é recomeçar,
não importa de onde você parou, reconstituir novos objetivos e dar um ânimo a mais na vida é sempre ótimo.
Beijos Muletantes!
Ai, Tuiguita, como eu te entendo!
ResponderExcluirEu me dei alta da fisioterapia há 1 ano e meio porquê não aguentava mais! Acho chato, dolorido, cansativo... e, o que mais contou na hora da desistência foi saber que ela não me faria voltar a andar. É um fato que pesa muito.
Porém, hoje sinto as consequências da minha decisão: perdi algumas funções que eu já tinha adquirido como andar com muletas num trajeto mais longo, sentar e levantar sozinha, enfim! As vezes penso em voltar mas, cadê coragem e disposição?
Boa sorte na sua retomada! Quem sabe eu não me isnpire também?
Bjos, linda!