sábado, 23 de novembro de 2013

É!

É...
Eu não quero mais você.
Ou quero você?
Existe um dilema...
Quando seu nome vem de repente.
Meu coração bate mais forte.
Mas é só um nome, uma palavra, sem nenhum significado...
Será felicidade disfarçada?
Porque o destino é assim, faz a cadeirante rir e chorar ao mesmo tempo...
É apenas a vida!
Vida querida... Vida com felicidade e sorrisos estampados em rostos já conhecidos.
Olhos lacrimejados, sentidos aguçados...
Isso sim é viver... Vivo para que nossos destinos se cruzem novamente.


(A Cadeirante)

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Muito mimimi!

Oii gente! 

Como vocês sabem ser blogueira já é considerada quase uma profissão, e por ter esse espaço aqui muitas pessoas me adicionam no facebook e pedem conselhos e tal e também recebo e-mails todos os dias com alguma pergunta, dúvida e tal que eu acho muito válido essa troca de informações sobre a respeito da deficiência. Então, alguns meses atrás uma pessoa me adicionou no facebook e como eu estava online ela começou a puxar assunto e tal. Na verdade essa pessoa nem é deficiente. A mesma falou que eu era muito bonita (risos), mas que era uma pena por eu estar na cadeira de rodas. Putz, fiquei louca com isso e infelizmente ainda há muitas pessoas como essa que não enxergam a pessoa como ela realmente é e sim a primeira coisa que veem em sua frente é a cadeira de rodas. Tá, não vou dizer que ser cadeirante é a coisa mais legal do mundo, mas cada um é o que é, e se eu não posso andar tenho que me adaptar com a minhas condições de hoje, minha realidade. Eu tenho muito orgulho das minhas cicatrizes e marcas, minhas pernas finas, e  é por pessoas como essas que o preconceito anda latejante por onde ela vá. Preconceito existe em todo lugar, não só em pessoas com deficiência. E nós, deficientes somos os mais prejudicados, mas não é por isso que vamos desistir agora. Muita coisa tem mudado e para melhor em pequenos passos, ops, rodadas o mundo anda menos exigente com o fato de relacionamentos entre cadeirantes e não cadeirantes. As adaptações estão evoluindo a cada dia, ruas, avenidas, estacionamentos, claro que temos muitos passos para dar e uma luta muito grande, sem tamanho. Mas quem sabe daqui há 50 anos, os próximos cadeirantes sofram menos e ganhem mais respeito. Não somos heróis nem nada, só queremos o direito de ir e vir  e claro, o respeito como qualquer cidadão "normal". 

Beijo grande!


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Romance no ar!



Oi gente!

Eu sei que estou devendo alguns posts mais voltado para a deficiência, mas  para começar bem o mês de novembro vamos de romance... Esses dias eu estava sem sono e peguei meu celular e comecei a escrever, até que saiu um texto legal, então decidi postar aqui no blog!  Na verdade tem uma série de mini textos sobre isso, mas o que eu achei mais legal foi esse. hehe


O amor que eu não tive.

Sempre quis ter um namorado roqueiro, tipo pop star... Iríamos ao show juntos, e eu ficaria nos bastidores só ouvindo  sua voz e sua melodia, enquanto as garotas gritavam seu nome enfurecidas...
Ou então esperaria em casa e quando ele chegasse de madrugada depois de uma noite de muita música, ele pegaria sua guitarra envenenada e tocaria aquela canção mais melodiosa para mim. Naquela hora seria só eu e ele. Eu ouvindo, enquanto seus gestos estariam todos voltado para a música, seus olhos fechados, seus dedos grifados na sua guitarra, cada nota, cada letra, palavra lembraria nós. Porque roqueiros também são poetas, talvez disfarçados. Rebeldia que nada! E depois que terminasse a "nossa canção" encostaria a guitarra e viria ao meu encontro. E com a sua voz rouca e extasiada diria: Oh! Baby, (sim ele me chamaria de Baby) como senti saudade!  E assim acaba a noite entre vinhos, beijos, guitarras e canções.


Ah, eu sou romântica assumida, não tenho jeito mesmo!

Beijo grande!