quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Escrever...


    Dizem que escrever é quase sempre, um ato solitário. E eu concordo, temos um inferno dentro de nós que transcende em palavras. O que seria da gente sem as palavras e sentimentos dos outros. Já imaginou um mundo sem livros, palavras, textos, simplesmente não teria sentido. Para falar a verdade nunca me imaginei escrevendo, primeiro no blog e agora aqui: uma coluna que posso chamar de minha.  Muitas coisas doces aconteceram depois de colocar tudo que sinto e vejo por aí, nesse espaço. Eu sei que vocês devem estar pensando que ultimamente meus textos tem tomado um rumo diferente, a deficiência não está tão presente como antes. Ela tem deixado um pouco a desejar. Talvez porque no momento não seja tão importante na minha vida, ela está relaxada, ali naquele canto, um pouco escondida. Talvez ela tenha se tornado inerente na minha vida, no entanto a mesma não é tão importante quanto ser eu. 

     Escrevo para poder me libertar, amar, e também transmitir minhas ideias.  Isso quer dizer que eu não penso em agradar aqueles que irão ler. Posso escrever para o público ideal, ou para mim, existe uma obsessão em escrever, mesmo que ninguém leia, mas só o prazer de colocar minhas ideias em um papel já me satisfaz.  O escritor tem fome de escrever aquilo que o tormenta. Nunca imaginei que alguém lesse o que escrevo, mas sempre há pessoas que se identificam com a sua história. Assim é a vida: uma amontoado de histórias sem cronologia nem direção.

Dizem que alguns escritores se tornam românticos, depressivos ou obsessivos, acho que meu perfil se diferencia desses mitos que nós construímos. Eu nem imagino qual perfil me encaixo, só sei que sou um pouco louca, tenho ideias diferentes, penso em um mundo um pouco melhor, não só para as pessoas deficientes, e sim para nós todos.

        Todo ser humano é perfeito em sua imperfeição, temos falhas e muitas, angústias que vivem nos atormentando, faz parte da vida moderna, onde não paramos um segundo, tudo gira numa velocidade que quando vê, nem acredita que o ano passou num piscar de olhos.  Há muita vida nessas letras, palavras, que tornam livros, textos, poesias. Existe uma grande diferença em escrever e ser lido: escrever pode-se adjetivar como uma arte, e toda arte é um pouco solitária. Há pessoas que tem o dom, há outras que estudam, se esforçam para tentar serem um pouco óbvias nas suas escritas. E ser lido, isso sim, você sente que sua palavra tem sentido pra alguém. Pessoas que se identificam, isso é o grande objetivo de qualquer escritor: ser reconhecido por suas palavras.

Realmente, não sei o porquê escrevo e agora tenho me esforçado mais, ou as palavras tem surgido tão facilmente que às vezes me espanto.  Nesse momento que estou vivendo, talvez seja o melhor da minha vida; e só quero uma coisa: continuar escrevendo.

Beijo Grande





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