segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Sete coisas que não deixei de fazer!

Oiii Gente!

Prometi, e agora tenho que cumprir não é mesmo? E eis que aparece a  lesada aqui para distrair um pouco esse blog que "roda" um pouco na lenta e chega de tristeza, pois a vida continua. Já varri tudo que tinha que varrer, limpei a casa, varri toda a sujeira e os sentimentos ruins pra fora dessa casa. E com certeza, guardei tudo que foi bom numa gavetinha daquelas bem antigas, e quando quiser relembrar é só abri-la e como um passe de mágica as lembranças e sentimentos bons irão aflorar. Essa é a nossa vida, sem tirar nem por. Apenas simples, como sair por ai numa tarde qualquer sem ter o que fazer, ou o que encontrar e de repente encontra pessoas de anos ou para em algum lugar e come aquela sobremesa que esborda chocolate por todos os lados. (Nossa, que pensamento de gorda)
Mas tirando tudo isso, vamos a listinha da lesada aqui:


1- Não deixei de subir rampas- Pensando antes e depois da minha vida, eu sempre subi rampas e haja rampa e empenho. Eu subi rampas mancando, com as botas ortopédicas (que eram um horror, mas eram minhas.), subi rampas com as minhas órteses futurísticas, subi com as muletas pretas e depois a rosa. Esses dias estava lembrando os nomes das minhas muletas queridas. (risos) E por fim subi com a minha cadeira de rodas.

2- Não deixei de andar - Pensem comigo, mesmo que a forma de andar seja diferente, não deixei de andar por aí!

3- Não deixei de amar - Ah, eu sou tão sentimental! (risos) Isso também faz parte da vida de qualquer ser humano, seja ele raça, cor, religião, deficiência ou time de futebol. E claro que tudo tem seu tempo, e pode jogar pedras quem quiser, porém eu Tuigue ou mais conhecida como Tô acredito nas pessoas e em um mundo um pouco melhor para todos. E é escrevendo que eu me liberto. (risos)

4- Não deixei de ser deficiente- Uma deficiência não é fácil, tem gente que fala: Ah, se eu fosse cadeirante eu faria isso ou aquilo. Mas eu falo que só passando o que nós cadeirantes passamos, essa pessoa poderia ter propriedade para falar. Ninguém sabe até sentir na pele, sentir a cadeira rasgando a sua alma como se fosse parte de você. Ela rasga, nos faz chorar, leva a tristeza  ao desespero, mas ao mesmo tempo nos leva a alegria e a gente conquista até o céu. Vai por mim!

5- Não deixei de fazer as minhas coisas sozinha - Ser cadeirante não é doença, então se você pode fazer tudo o que for possível, faça. Claro, não vá se matar. (risos)

6- Não deixei de ser feliz - Bom, felicidade é uma questão de ser, então seja!

7- Não deixei de ser exatamente eu- Apenas, eu.

Beijos enormes!



terça-feira, 24 de setembro de 2013

Recomeçando!



Faz muito tempo que não entro aqui e escrevo algo descente para esse blog. (risos) Muitas coisas aconteceram e por forças maiores tive que dar um tempo daqui. Pois o blog também faz lembrar coisas felizes e legais que não estava podendo naquele momento. Mas agora tudo voltou quase ao normal e eu devo um post merecedor nesse espaço. Pois sem vocês, meus queridos e amados dois leitores eu não conseguiria seguir com as minhas maluquices. (risos) Primeiro quero agradecer a tantos e-mails que eu recebo todos os dias e também os recadinhos nas redes sociais, sendo agradecendo, parabenizando ou pedindo alguma ajuda. É fato que quem se doa recebe muitas coisas em troca. É muito válido esse carinho todo que recebo dia-a-dia. Como falou  Clarisse Lispector "Escrevo o que sinto e não que quero." E com certeza o blog tem me ajudado nos mais diversos assuntos. É aqui que estravazo escrevendo os meus pensamentos insanos, malucos, divertidos, ou seja o que for. É aqui que aprendi a ser como eu sou. Mesmo que as correntes desse rio chamado vida esteja contra os nossos propósitos, que ele sempre traz alguma surpresa nova. Somos pessoas e com certeza, como seres humanos estamos sempre em busca do melhor, seja para a nossa vida ou a vida dos outros. Porque ajudar sempre é bom, compartilhar, cooperar um com o outro.
  Sempre é muito difícil recomeçar, a gente se vê um pouco perdida, onde multidões passam e você não sabe o rumo que seguir. Ficar perdida, despedaçada é tão normal quanto sair sem ter nada o que fazer e com um turbilhão de ideias novas na sua cabeça. Ficar perdida é como sair numa quarta-feira cinzenta com a esperança que o sol apareça entre as nuvens. Mas os perdidos se acham. E nos achando que recomeçamos uma nova história, talvez recomeçamo de onde e como menos esperamos. Mas a vida é assim, a cada dia uma surpresa nova, um desafio de saber viver, de ser feliz apesar das dificuldades. E assim me reinventado novamente, levantando e caindo a vida segue e eu posso me dizer feliz apesar das consequências não muito agradáveis, mas tudo tem um propósito e estamos aqui é para aprender a superar as nossas próprias dificuldades. (putz, escrevi bonito) haha

Beijo grande!


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Só mais um vídeo!

Oiii Gente!

Esse vídeo está rolando pela internet  e todo mundo está intitulando na "Vingança dos Deficientes." Acho que esse negócio de vingança não é legal, é só um direito que todos nós queremos, ser respeitado como qualquer cidadão, ter o direito de ir e vir. Mas sentir na pele as dificuldades que um cadeirante tem no seu dia-a-dia isso é válido. Quem sabe assim as pessoas possam ter um olhar diferente, um olhar de inclusão, de acesso, onde todos possam ir e vir sem nenhuma dificuldade. Porque o acesso não é só uma questão de ter, acesso é um direito de nós cidadãos, deficiente ou não. 

Agora senta e curti!  Ah, quem já sentado, fica sentado mesmo! kkkkk



Beijo grande! 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Três anos!



Queria palavras bonitas, doces, enfeitadas e coloridas. Mas agora só vejo a cor vermelha, ela me acompanha por onde eu for. Queria saber coisas antigas, novas e futurísticas. Queria apenas regredir alguns anos e poder tocar as minhas muletas cor-de-rosa. Talvez regredir mais alguns anos e poder caminhar com as minhas órteses futurísticas. Só que o passado ficou para trás e o que vale é o presente. Presente esse, que valeu cada choro, cada alegria, cada vida de ser quem eu sou. Sofri, mas  constantemente a alegria transbordou o meu ser.  Me reinventei, e novamente me redescobrir. Me apaixonei, e desapaixonei. Tomei banho de mar, subi escadas fantasmas. Subi e desci muitas rampas imagináveis. E onde me encontro agora?  Na vida e na constante arte de aprender. Futuro? Bom, isso só vou saber o que serei lá na frente. Quero estar em constante aprendizado. Me apaixonar novamente, subir e descer, altos e baixos. Isso faz parte da vida. Sofrimentos e alegrias. Dualidades que temos que saber lidar. Meu lugar é aqui, nesse momento, agora. São três anos de aprendizado, crescimento e porque não felicidade. Ser feliz não significa que temos que estar andando ou correndo. Felicidade transcende o nosso espírito, a nossa condição de ser humano. Quero transcender na vida, crescer como ser humano e também aprender que a vida é aqui e agora. E você tem apenas duas opções, ou escolhe ser feliz, ou escolhe ser feliz!

Beijo grande!