sábado, 18 de outubro de 2014

Apenas um nome!


  
   

 Ter um nome diferente há vantagens e também desvantagens. Logo que você conhece alguém, a pessoa sempre pergunta o porquê do nome, e você com toda delicadeza explica-o. Quem mandou ter um nome diferente? Ninguém! Lembro que quando era criança e ia ao médico com meus pais, e as secretárias dos respectivos perguntavam meu nome, e nunca sabiam como escrevê-lo, e eu toda intrometida, logo soletrava T – U – I – G – U – E (e achava o máximo poder soletrar o meu nome.) Mas na verdade eu adoro o meu nome, mesmo sendo estranho, diferente, incomum, talvez também por ser incomum, chata e compulsiva por xícaras (risos)
   
   Vou lhes contar a verdade, como esse nome chegou a pessoa aqui, ops lesada. Minha mãe trabalhava na casa de um casal que na época não eram muito novos, a mulher estava grávida de uma menina. E naquele ano a Modelo Twiggy foi desfilar onde ela morava, mais precisamente em Joinville, e a tal mulher foi ao desfile e minha mãe também, claro. Quando a menina nasceu ela colocou o nome de Tuigue e anos mais tarde, eu nasci e também recebi o mesmo nome. Sempre almejei um nome com significado, do tipo nasceu pra ser amada. No meu caso, nasci pra ser um graveto (risos), pois twigs é graveto. Isso eu invejo dos outros nomes. Sempre gostei de significados, e acredito em acontecimentos incomuns, nada nessa vida acontece por acaso, tudo tem um sentido de ser. 
      Então agora vou contar a história da modelo Twiggy, que na verdade se chama Lesley Lawson, nascida em Londres, setembro de 1949, é uma modelo, atriz e cantora britânica. Considerada uma das primeiras supermodelos do mundo, sua imagem quase andrógina, macérrima, pequena, com cabelos loiros muito curtos e imensos olhos realçados com camadas de rímel e cílios postiços, a tornaram um ícone da moda e de estilo dos anos 60. Filha de um mestre de carpinteiro e de uma balconista nas lojas Woolworth, ela estudou na Kilbum High School of Girls e começou a carreira de modelo aos 15 anos, em 1964. Sua aparência adolescente, muito magra, lhe rendeu o apelido “Twigs” (graveto) o que levou ao apelido que a tornaria famosa mundialmente, Twiggy, que a dona achava ridículo. Em 1970, com apenas 21 anos, menos de 5 anos de carreira e no auge da fama, Twiggy encerrou precocemente sua carreira, como a mesma falou em uma entrevista, “ninguém pode ser um cabide de roupas para sempre”, depois dedicou-se a carreira de cantora e atriz. Aos 56 anos, ela voltou à moda para desfilar, filmar e fotografas a coleção da grande cadeia de lojas de roupas Mark&Spencer. Sua participação nesta campanha fez com que a imprensa britânica a creditasse como responsável pelo nascimento da marca. Twiggy Lawnson ainda vive e lançou uma marca de roupas com seu nome.

   
  Bom, não sou nada comparada a ela, um ícone dos anos 60 que até hoje é lembrada por muita gente. Sou só uma “relis” cadeirante, “fodida” (desculpa a palavra, mas às vezes é preciso), famosa e feliz. (risos) Fodida, por ser minha condição de cadeirante e a máquina que levo todo dia por onde vou, estar com as engrenagens um pouco gastas, famosa, bom isso é muito relativo, você pode ser famosa por muitas coisas, por reconhecimento do seu trabalho e esforço, por plantar o bem por onde passa, por fazer algo que realmente vale a pena nessa vida, e penso que há muitas contingências, talvez o blog traz algo de legal, de bom para minha vida. Bom, agora falta ser feliz, eu acho, não, eu tenho certeza que eu sou uma menina, garota, pessoa, mulher feliz, que a vida nos traz uma gama de possibilidades e cabe a nós filtrarmos os momentos bons e ruins, é só deixar entrar em nosso coração a felicidade. 

E essa sou eu, Tuigue!

Beijo grande! 

Um comentário:

  1. boa noite gravetinho.......sempre amei seu nome, desde que te conheci nos blogs....nome diferente e interessante....meu filho caçula chama Rusty....então tá explicado meu amor por nomes fora do comum ne????agora fudida?.....eu tb sou rsrsrsrsr beijokas

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