Se um dia eu te perguntasse: qual seria a sua comida predileta? Com certeza você me responderia, por exemplo, que seria pizza, até salivaria, sentiria o cheiro, essa sensação boa que a comida nos provoca. Degustaria sua comida favorita com vontade. No entanto, se eu disser que você terá que comer essa comida pelo resto da sua vida – manhã, tarde e noite. Não poderá experimentar novos sabores, cheiros e sensações.
A mesma comida poderá ser preparada por diferentes lugares e
pessoas, mesmo variando o sabor. Você não aguentaria comer pizza a sua vida
inteira. Isso acontece com o amor, à gente quer se apaixonar de verdade, só que
ninguém quer qualquer amor. Amor de repetição ninguém aguenta, simples, esses
estão fora de questão. A gente idealiza pessoas, momentos e vivências que quase
sempre acabam não acontecendo. Então quanto menos expectativas melhor. Parece
clichê, só que é a pura verdade.
Almejamos sim, essa loucura que vem e machuca, sorri por
dentro milhares de vezes ao dia, e nos derruba em lágrimas. Queremos a emoção
de viver, amar e apaixonar-se constantemente. A imperfeição do amor que nos
seduz, esse sentimento difícil de traduzir em palavras. Somente sentindo para
ter o poder de decifrá-lo de uma forma insuportavelmente apaixonante.
Queremos um amor antimonotonia, aquele que quebre a rotina,
nos tire da zona de conforto, que nos possibilite viver momentos intraduzíveis.
Queremos alguém que nos tire o tédio – que transforme o tédio em melodia.
Queremos um amor pra mudar o mundo e tudo que nos rodeia, o
amor tem esse poder. Em um mundo cada vez mais plastificado, onde os
sentimentos estão cada dia menos presente, precisamos sim, amar alguém e não
existe melhor forma de ser démodé. Eu quero ser démodé, ouvir “I Will always Love
you” (Eu sempre amarei você) no rádio do carro enquanto o caminho certo não
chega. E que atire a primeira pedra quem nunca se permitiu se apaixonar por
esse caminho tortuoso chamado vida. Eu quero sim, um amor, porém que seja
anti-monotonia.
Texto publicado originalmente no Jornal: A Novidade.
Texto publicado originalmente no Jornal: A Novidade.
Belíssimo artigo, amiga! Viva intensamente cada pedacinho de sua vida e seja feliz! Não dê brecha para a tristeza e monotonia! "Viva e deixe viver!"
ResponderExcluirBeijão,
Drica.
Obrigada Adriana... Esse é meu lema, cada dia a vida se renasce, recomeça e cada recomeço temos novas oportunidades para sermos felizes! Volte sempre! Beijos! :)
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